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É como mergulhar.   Sem saber quando ou como, certa vez ele mergulhou. Era uma psicina funda e densa. Ele sempre fora um bom nadador. Sem...

É como mergulhar. 
Sem saber quando ou como, certa vez ele mergulhou. Era uma psicina funda e densa. Ele sempre fora um bom nadador. Sempre ajudou tantos a boiar e nadar. Sempre.
Mas, alguma coisa mudou. Ondas atrás de ondas, tufão atrás de tufão. De repente a piscina virá oceano. Não se enxerga porto ou cais. Nem terra firme ou mesmo pequena ilha. Não há bote ou embarcação. Muito menos salva-vidas.
Lá dentro d'água tudo parece tão igual. Escuro, frio, sufocante, sem poder respirar direito, mas os cabelos, a aparência; iguais. Ao menos, assim todos o vêem.
Aos poucos porém, os dedos, a pele enrugam. Os ouvidos tapam, os olhos permanecem estáticos. A pressão faz desordem no sangue. Não ha chão. Não ha equilíbrio.
As pessoas em volta parecem observa-lo como se ele estivesse envolto em um grande aquário - assim lhe parecessem as fotos e sua imagem no espelho.
Ele vê o mundo já turvo. Olhos por dentro da água salgada - resseca, marina.
Braçada após braçadas. Ele contínua nadando. Afunda, mas tenta emergir. Passa -se o tempo, e ele começa a achar que é peixe. O andar, a terra firme, o ar; parecem um sonho distância. Uma idéia distante. Uma lembrança antiga que não se sabe se realmente aconteceu. Aquela água vira conhecida. Vira meio, começo e fim. Vira ecossistema. Universo em fim. Mas ele - peixe - não é.
(Ele sou eu.)
Aquela água sua mente, seus sentidos, seu coração. A depressão.
Aquele oceano, a vida. Seus dias. Seu tempo.
E então, depois de tantas braçadas, o cansaço sucumbi o próprio cansaço.
E a única coisa que o cérebro ainda consegue discernir, é que já não sabe mais como nadar ou boiar, no entanto, definitivamente ele não quer mais se afogar.
Não quer se afogar.
Mas, Seus olhos são cheios d'água.
Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.