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Ela é praticamente a.... Quando eu a conheci, confesso, não vi muito mais do que os olhos podem ver. Não era receio, era puro pre conceit...

Ela é praticamente a....

Quando eu a conheci, confesso, não vi muito mais do que os olhos podem ver.
Não era receio, era puro pre conceito de olhos de fora e também um medo latente de tudo e todos que se permitiam demais.
Com o passar do tempo fui me aproximando, por ela me permitiu isso, e feito conto de fadas, tal qual sua terra Narnia, eu comecei a descobrir um ser novo...ou melhor o mesmo ser mas que eu so estava começando a enxergar naquele momento...
Dali foram Santas Ceias no Pelanza, Foram viagens para Narnia e passadas na mata escura..foram batismos e conhecimentos de afilhados, foram fardas e constatações de batalhões especiais...
Viagens, piscinas geladas e praia. Muitos Efes e augustas, botecos e baladas... Em EGO, integrantes da família Adams... de Rock a Funk e milhões de risadas...
Hoje sei que ela é a prova viva de que ser você mesmo é muito mais do que ser diferente ou igual a alguém. O ser você mesmo denota ser quem você quer e acredita ser acima de qualquer opinião ou visão.
E o que vejo e sinto hoje é que ela é mulher, menina, adolescente, professora, doutora, amante, mãe, filha, irmã.. amiga.. madrinha.. rsrs
Ela é tudo o que quer ser com medos mas com coragem de bater de frente, no melhor estilo poder que se pode querer.
Não. ela não é a praticamente a Pitty, Ela é a Geisy, minha amiga, unica, especial, que me proporciona momentos igualmente únicos de valia e aprendizado de como ser feliz e viver a vida sem olhar aquém e temer ninguém
Feliz Aniversario Geisy, te adoro...porque desde sempre você é UMA como ninguém...

Penso em quanto já caminhei por ai... Quantas estradas, quantas ruas, becos e calçadas, Quantos trilhos, quantas estações de metrô e trem ...

Penso em quanto já caminhei por ai...
Quantas estradas, quantas ruas, becos e calçadas,
Quantos trilhos, quantas estações de metrô e trem
Quantos aviões e passagens compradas, perdidas, gastas..
Quantas corridas e quanto suor derramado.
Quanta dor nas pernas e nas articulações...
Quantos GPS's,
Quantos mapas não lidos, quantos "onde fica" já perguntei...
Quantas rodas já percorro e quantos cimentos já risquei.
Sera que minha marca esta e algum lugar?
Sera que esses mesmo chãos permanecerão com o eco dos meus passos ribombando neles?
Eu só queria obter uma resposta.. Um dia, um segundo...
Talvez assim eu conseguisse trilhar a corrida certa... Ou o repouso necessário e plano...
Mas é tanta pedra, buraco e inclinações...
Que é quase impossível se manter plano onde tudo é sempre tão sem querer e repleto de imperfeições...
Mas mesmo assim ainda penso... Penso em quanto caminho...

Trágico, irônico, anormal, o que incomoda, causa nojo e repulsa o que enlouquece... Tensão... Talvez seja essa dentre as já citadas, a palav...

Trágico, irônico, anormal, o que incomoda, causa nojo e repulsa o que enlouquece...
Tensão... Talvez seja essa dentre as já citadas, a palavra que mais define a Obra de Lars Von Trier (não  irei dedicar dígitos explicando quem ele é e nem sua trajetória.. Mas para facilitar o “vá procurar saber quem ele é no Google” segue link >> Segue ).
Todos, ou ao menos a maioria de suas obras cinematográficas, sempre causaram em diferentes públicos uma sensação de desconforto e tensão.
Seu cinema não é fácil de ver e compreender e menos ainda de se conseguir absorver.
Em Maderlay, ele nos mostra uma faceta americana assustadora. Porem, o que intriga ali e apavora é o que esta por trás da ironia de Lars; pois Manderlay nada mais é do que um reflexo do ser humano, como ele sempre nos mostrou desde OS Idiotas, e Europa.
Lars é um errante, tal qual Bukownski não vê beleza na vida. E menos ainda no Ser Humano, a quem julga e condena antes mesmo de nascer.
Extremista? Talvez.. Mas funciona. É aquém das histórias fabulosas tão caricatas e compradas por nós ao longo da historia da sétima arte. Talvez seja isso mais do que qualquer sangue, grito, tortura, bizarrice ou maldade que nos faz estranhar o cinema, a visão de Lars.
Em Dogville, esse estreitamento social, político e humano se intensifica em sua amplitude. A que considero sua obra prima e filmografia definitiva, Lars nos mostra que Dogville é todo e qualquer lugar, e que o que ali acontece é tão comum quanto acordar num dia de chuva com preguiça de sair da cama.
Não por acaso o nome de nossa anti-heroina  é Grace.
Alias isso é uma constante. Protagonistas femininas, sempre fortes, mas nunca vitimas extremos.. ou melhor, nunca totalmente puras e inocentes.(talvez Bess de Ondas do Destino.. mas ali havia a loucura do amor e da fé...)
Essa característica do Lars se explica em sua vida pessoal. Criado pela mãe rigorosamente, e dotado de um profundo sentimento de não pertencer ao meio que vive ao planeta que nasceu ao nascimento. Predisposto a melancolia, a depressão.
Porem de uns tempos para cá, Lars voltou-se para dentro de si.
O que resultou em obras como  Anticristo e seu mais recente Melancolia.
Normal considerar essa mudança de visão externa do ser humano, para uma visão interna... Considerando os fatos pessoais e familiares dos últimos anos.
Contudo, em mim notei um distanciamento naquilo que me fez enlouquecer e compartilhar o Lars interno.
Ironicamente, ao mergulhar para dentro de si, Lars parece ter perdido o culhão de nos fazer olhar para dentro de nós.
Jamais me senti tão morto, como depois de uma sessão de Dogville...
Era de se esperar que isso ocorresse agora com melancolia, por exemplo, mas não acontece.
Sim vc entra em estado de imersão..mas mais pela melancolia DELA (de Justine) e não por algo preso e perdido dentro de vc ...
Ao olhar para dentro de si, Lars se projetou para fora de um jeito que já não parece mais funcionar...
Sim, tecnicamente ele esta superior. Ninguém no mundo atual consegue lidar tão bem com as imagens como Lars Von Trier... Mas o que estou divagando aqui são as sensações...
Ainda espero a conclusão de sua trilogia... Sobre os EUA com o profetizado e provavelmente mítico Washington (continuação e terceira e ultima parte da trilogia iniciada com Dogville e Manderlay)...Mas não sei se Aquele Lars de O Grande Chefe, algum dia voltara...
Mas nazista ou não: Hi Trier! o/

Chorando... Porque você esta chorando? Como você consegue chorar? Da onde vem seu choro? Seu pranto, seu lamento, sua vida, seu gozo, seu ...



Chorando... Porque você esta chorando?
Como você consegue chorar?
Da onde vem seu choro?
Seu pranto, seu lamento, sua vida, seu gozo, seu cheiro
Seu pênis, vagina, seu amor, sua merda, sua esperança e fé
Seu carro, seu seguro, seu dinheiro, seu tributo
Seu rock, teu peito e o seu eu... Sua lagrima... Seu rosto...
Hey!  Pra onde você vai?
Qual o nome do seu cais?
E qual é o seu verdadeiro lar?
Quando você chora o que lhe vem à mente?
Me diga o que você sente?
Qual a cor da sua gravata ou seu paletó?
Sua mala de couro, seu véu seu pó,
Sua puta linda ou seu bebe suculento, sua cruz, seu chapéu e o seu “pequeno”
Então...
Chorando... Porque você esta chorando?
Me diga por você esta chorando?
Me diga da onde vem seu choro ?
Seu pranto, seu lamento, sua vida, seu gozo, seu cheiro,
Seu pênis, vagina, seu amor, sua merda, sua esperança e fé
Seu carro, seu seguro, seu dinheiro, seu tributo
Seu rock, teu peito e o seu eu... Sua lagrima...
Seu choro... Seu choro... Seu rosto...

Ate a nova despedida palavras distorcidas Cabeça de grão em grão em caos interno Você era o céu e eu sua constelação Armageddon ou vácuo tal...

Ate a nova despedida palavras distorcidas
Cabeça de grão em grão em caos interno
Você era o céu e eu sua constelação
Armageddon ou vácuo talvez
O brilho cegava e o eco ensurdecia
Vem e vai pra outro lugar
Em silêncio você consumia de grão em grão
O que eu produzia
Sanguessuga suga sua, soa sangue
Nunca disse que era meu
Arrepia pede, bate
Vampirismo é apenas artifício
Preste atenção na minha visão em outra direção
Na contramão querido é como você me verá dessa vez
Ultima sexta feira eu lembrei de como era bom...
Mentira! Tão normal...
Antes de conhecer o melhor
Pensar e projetar são apenas ilusões, vem fazer!
Você não mais
Já não há cacos quebrados de espelho para você refletir toda essa sua corja
Você era o céu e eu sua constelação
Armageddon ou vácuo talvez
Em silêncio você consumia de grão em grão
O que eu produzia 

*Sem Pontuação, para cada um interferir no sentido da maneira que convir* A procura da lua na noite fria de inverno Fechei os olhos para bu...

*Sem Pontuação, para cada um interferir no sentido da maneira que convir*

A procura da lua na noite fria de inverno
Fechei os olhos para buscar com o peito já em chamas
O frio chegava à espinha
Os dentes batiam, o suor derretia aquilo que fervia em volta
As estrelas já se apagavam quando a escuridão tomou conta do crepúsculo
A mercê de caçadores, na floresta e no morro íngreme te encontrei sentado
Enxergando o vento e suas cores no planalto
Separei meus lábios cerrados para lhe falar
Aticei meus ouvidos para te sentir bradar
Despi-me do frio para poder te sentir eletrizar em mim
E nos olhos que já continham lagrimas amarga, reativei a memória
Para lembrar-me de sua partida
Para lembrar-me de sua morte sem despedida
Para lembrar-me dos olhos e do pio da coruja na sua ida
Quando me esfaqueei pelo seu veneno tomado
Quando me esvai pelo momento separado
Quando deixei o mundo vivo com você abraçado
Minha vida era a morte sem você aqui
E sua vida é morte vivida sem eu aí
O vento são meus cabelos a lhe acariciar e o brilho da lua
Meus beijos a lhe atiçar
Mas nunca mais a terra, ou o ar serão meus afagos, arranhões e sussurros a lhe amar
Te espero... Te espero aqui... Sua doce menina morta... Te espero

Farto do cotidiano. Buzina calor, sol, frio. Vento e gripe são constantes. Mais uma seleção de um reality show rico, vulgo sexy e erótico, a...

Farto do cotidiano.
Buzina calor, sol, frio. Vento e gripe são constantes. Mais uma seleção de um reality show rico, vulgo sexy e erótico, a mesma novela, o mesmo protagonista, o mesmo reclamar, o mesmo coração partido. Aquela lua e aquele signo. Ahh o cenário musical de merda.
Quem é ‘jiló’? Quem é ‘Abel’? Quem quer saber do ‘Instart’ e do ‘Movie’?
Ahhh tudo de novo do funk ao grunge.
E os mesmo ate quando? E os mesmos vídeos do youtube.
Mais Google e menos enciclopédias. E o barco navegando... E os tubarões cheios de tucanos as costas afundando.
As mesmas baleias, os mesmos “artistas”. Tudo mais do mesmo e inovações passadas cheias de graça e ternura.
O mesmo orgulho no Vico digital, “cocal”, e alcoólico. O mesmo fechar os olhos e ouvidos e ego critico do: "sei da vida mais que qualquer um, mas digo que não; que sou humilde; e que tudo não passa de uma questão de opinião."
Quanto mais “parodial” melhor, quando mais intelecto melhor.
Beijam um, dois, três, beijam quatro; o gozo rolando não se pode parar...
Ahh o mesmo garoto querendo ser ironicamente acido, escrever e esbofetear o mundo.
Madrugadas, manhãs e nenhum sentido ou métrica.
A mesma praça, o mesmo banco, e o Pintinho Piu!

Me calo. Me reviro. Me enxergo. Me atiço. Como duas estradas paralelas e dispostas, cada uma em um eixo desigual, os caminhos se cruzam e se...

Me calo. Me reviro. Me enxergo. Me atiço.
Como duas estradas paralelas e dispostas, cada uma em um eixo desigual, os caminhos se cruzam e se fragmentam em espaços de tempos diferentes.
Confuso? Muito psicanalítico? Essa é a intenção.
No alto dos meus 22 anos, já me vi começando e criando facetas de diferentes formas, jeitos, cores e maneiras com “N’s” motivos e resoluções.
Já me vi exalando vontades e disparidades, futilidades politicamente incorretas e ate mesmo mesquinhas ou tão nobres quanto um dourado papal.
E já terminei também, já me vi encerrando fases, faces, muros, historias e romances, amizades e profissões, certezas e estradas sem conta e sem fio, sem asfalto, sem rimas, sem fim.
E tudo isso é normal. Não importa a idade, ou mesmo o “pessoal” individual de cada pessoa. Somos volúveis por natureza bruta, o que significa que vivemos de ciclos. É o não parar nunca que nos faz ser vivo.
Então é natural eu ter sido tantos, ter feito tanto em tão pouco tempo. Porem a questão aqui não são os fins e os finais e sim os meios, os ditos diariamente recomeços.
Sabe quando você sente que esta na hora de recomeçar? Mas por quê? Pra que? Por quê?
Não sei...
Mas não encontro a razão/solução para conseguir entender o porque devo recomeçar sempre. Sem formulas, sem mapas.
O quão difícil e complicado é recomeçar?
Parece simples errar um post, apagá-lo, consertá-lo e recomeçar da onde parou para uma nova via. Parece natural errar o caminho do GPS, e fazer o retorno. Parece banal, discutir, impelir e bater e depois pedir desculpas, rezar e reviver.
Mas não é simples assim.
Recomeçar seja em que conceito for, denota uma força, uma disposição aquém de muitos. Onde muitas vezes ninguém ou quase ninguém consegue fazê-lo, ou entendê-lo a tempo.
Como recomeçar depois de um barco afundar? Como recomeçar depois de uma separação? Como recomeçar do zero sem nem mesmo ter visto e enxergado o um, o dois ou o como chegou ate ali?
Não é fácil... Não é... É...
Principalmente quando o recomeçar vem pelos olhos de outros, ou pior, pelos martelos de dentro.
Aquele que lhe diz que já esta na hora de mudar, de recomeçar, encerrar algo e iniciar um novo começo, como o ano que se inicia como a meia noite dando lugar a um novo dia.
Quando esse recomeçar denota algo que você não tem idéia do que é. Quando ele significa você deixar morrer parte do que lhe faz viver, quando ele denota você morrer dentro de você.
Quando esse recomeçar nada mais é do que seu sinônimo de se perder.
É; falar sobre recomeços, retornos, sobre “res” é quase impossível. Tal qual fazê-lo.
Mas as vezes dá certo mesmo sem percebermos tal qual agora.
Me reviro, me calo, me atiço, me reconheço...
Escrevendo apenas para tentar encontrar um novo desejo... O meu próprio...
Redundante? Talvez... Que seja...
Mas eu agora só queria uma bussola para me apontar a direção ao cimento e ao empreiteiro que pudesse me indicar como mapear meus próprios pensamentos, minhas estradas de fora e de dentro...
Algum empreiteiro por ai?

Uma cadeira de balanço e três balões brancos. Ele conseguia observar de longe aquela casa antiga e abarrotada de pessoas que amava. Crianças...

Uma cadeira de balanço e três balões brancos.
Ele conseguia observar de longe aquela casa antiga e abarrotada de pessoas que amava. Crianças, seus sobrinhos de escolha, brincando e gritando, os mais velhos fazendo piadas e sentados em pequenas mesas de plástico quadradas com marcas de cerveja decorando. As mulheres em sua maioria na faixa dos 30 anos de idade exalavam beleza e cabelos despenteados, falando de suas vidas, de suas crias, de seus amores, do machismo do mundo e do feminismo ameno que batia sobre aquele novo século. Os homens reparavam nas bundas das mulheres alheias, sempre atentos se nenhum reparava em sua própria mulher, se orgulhavam da família construída com seus esforços e bebiam suas cervejas, falando de bolas, traves, carros velozes, a gostosa da ultima capa, da impotência do maluco estranho, do dinheiro sempre faltando e na próxima carne que iriam assar.
Os jovens, adolescentes não estavam ali. Alguns cães fugiam de seus caçadores – as crianças- e a musica alta, de alguma loira qualquer, ressoava pelos tímpanos quase imperceptíveis.
Era uma visão bela, pensava ele, no alto de seus 25 anos de idade.
Família, amigos, toda uma geração passada, presente e futura reunidos em torno de risos e momentos únicos, raros e extremamente necessários a qualquer ser vivo.
Mas por algum motivo ele não conseguia se sentir pertencente aquilo. Ele enxergava, mas não conseguia ver alem de cores, sons, e sensações. Não era rabugice, ou mesmo um paradoxo gótico qualquer. Nem mesmo nenhuma teoria do caos. Ele era feliz, ele ria, bebia, se permitia, transava, namorava, aproveitava tudo o que lhe cabia, chorava quando tinha que chorar ria quando tinha e queria rir. Não era o caso de não se sentir pertencente aquele mundo, aquela época, aquela família. Era o caso de não se sentir pertencente dentro de si mesmo. Talvez ele só fosse louco, ele pensava constantemente e ria de si mesmo bobamente.
Um balão acabara de estourar..e só restavam dois agora.
Desde sua infância ele se achava dono do mundo. Queria ser ator ou apresentador de programas de TV. Animador de auditório. Queria ser calouro, cantor. Ter uma banda brega onde ganhasse calcinhas de presente ou uma banda de rock, onde pudesse beber ate cair e dizer que isso era ser rock star.
Ele cresceu, não no tamanho, mas na maturidade e depois das drogas resolveu que seu mundo estava mesmo era no cinema.
As danças, os passos, o balé, a segunda guerra mundial e a quinta. Os policiais e aquelas perseguições nas ruas e na selva. Aquele mistério do universo desvendado, aquele musical na chuva estupendo. Aquela musa em perigo, aquele tapa na cara e o tiro, a facada, a espada no peito do vilão que queria a pedra do rei. Aquelas cores, aqueles sons, aquelas imagens, aquela adrenalina, aquelas historias... Ah... Aquelas historias... Os cowboys em seus cavalos, as lutas entre gladiadores, aquelas vacas falantes e aquela casa voadora e mal assombrada. Aquela linda mulher do sapatinho de cristal que adormecia e era salva por um beijo e os sete anões.
Aquele rato aviador, os amigos gays que tentavam ser aceitos e entender sobre amor não correspondido em suas vidas repletas de balas perdidas. Aquele pequeno roteirista que queria fundar uma sala de exibições e conseguiu ir alem chegar ao planeta dos macacos, numa vassoura e depois de encontrar o anel de ouro, se perder em meio os destroços de um navio naufragado.
Sim, aquele universo da sétima arte era e sempre fora o que o moveu. Mas mesmo ali naquela luz, ele ainda se sentia um estranho, alguém que não pertencia. Não conseguia encontrar a si mesmo dentro de si.
E só havia mais um balão branco...
O tempo mudava constantemente, ainda mais ali nas planícies onde a festinha de aniversario de seu irmão sobrinho mais novo acontecia. Sete anos. E ele conhecia seu irmão de escolha a mais de dez.
Em pensar que se não fosse por uma tequila, uma rosa e um filme, ele poderia ser o pai da criança. Bons tempos; pensava ele; em que um passo poderia modificar toda uma vida.
Alguém o chamou ao longe e ele deixou o balanço pra traz.
No caminho de volta a festa, ele decidira soltar o ultimo balão branco que restara.
E este subiu, subiu cada vez mais deixando-se embalar pelo vento forte que começava a açoitar as planície.
E mesmo sem ter consciência, ele sabia que ele tal qual aquele balão branco, subindo ate onde o vento lhe permitisse, tentando se achar naquele vasto céu de imensidão, ele tentava se encontrar.
Mas talvez o caso não fosse se encontrar ou se sentir um dentro de si. Talvez fosse apenas questão de descobrir que tipo de ar lhe preenchia e que tipo de rajada lhe fazia subir.

Ta bem. Todos ou a maioria me conhece, pelos textos longos, pelas palavras elaboradas carregadas de sentimentos e mimimi’s tão extremos e ...



Ta bem. Todos ou a maioria me conhece, pelos textos longos, pelas palavras elaboradas carregadas de sentimentos e mimimi’s tão extremos e pegajosos as vezes que chega a dar vontade de espancar. A maioria também me conhece por ser dotado de grandes duvidas e quase nenhuma certeza na vida. To sempre perdido, sempre procurando e esperando o que nem eu mesmo sei se existe ou há.
Mas não tem como não parar, refletir e sorrir diante de poucas pessoas que conseguem romper esse hímen de duvidas, de mimimi’s, de Willian que tenho, e que conseguem tirar e fazer viver o meu lado mais inocente, mais dedicado e largado mesmo, o mais permissível que existe.
Ele é uma dessas poucas pessoas que conseguem esse feito, sem saber e sem eu saber explicar o por que. Talvez seja o jeito único de ser, a alegria de viver. A maneira que denota e demonstra ser confiante apesar dos medos e desafios que tem que seguir a maneira que sorri e gargalha como ninguém por um amigo cheio de minancora no rosto, a maneira que feito jornalista do TV fama consegue dar uma noticia ou saber dela na velocidade da luz, o swing louco e nível ninja de se mover entre as batidas da pixxxta, sendo ela um funk, um rock, um brega ou um pop.
O modo como ele sabe quem é, como é, o que foi e o que sempre será no coração de quem o acompanha e tem a sorte de ter seu respeito e sua atenção, e que mais que isso tem a honra de ter relevância suficiente para ser trolado por suas opiniões acidas e imutáveis alem de suas vontades e ideais.
Talvez seja o eu amor pelo amor, pelo sentimento, talvez seja seu olhar carregado de mistério e Bracho Fellings a lá Roxanne, ou mesmo seu talento para entender coisas alem das percepções da maioria, sua disposição pra farra e pros assuntos sérios, sua força de cada virada dia a dia, suas escolhas de amigos, magia e família, sua dedicação ao que acredita e suas lagrimas sem vergonha alguma a cada tristeza, emoção ou alegria.
Seu toque hora quente, hora gelado, mas sempre firme e seguro, seu humor despreparado e profissional de quem nunca pisca no momento errado. Suas verdades, sim, deve ser, acima de tudo suas verdades.
Enfim... não sei o que é, mas Ele sempre conseguiu tirar de mim um lado que sempre me fez falta. Com ele me sinto em casa, e também não sei explicar o que isso significa. Só sei que por isso não perco uma oportunidade de abraçá-lo quando ele esta perto, de rir com ele e quando chegar o momento e precisarmos, chorar ao seu lado também, da maneira que tiver que ser.
Hoje escrevo sobre o Bruno Ereno, Nosso Brunão, Minha delicia cremosa cheia de amor, alguém que demorei a enxergar e que só me trouxe os melhores e mais francos momentos que poderia querer de um amigo. Sim tenho um amigo assim, sei que tem pessoas que passam a vida procurando, mas parece que dentre minhas procuras, esperas e incertezas, ELE já se tornou um absoluto certo dentro do meu universo particular.
Feliz Aniversario Brunão, cheio de Borbulhas de Amor, direto ao seu aquário de onde não pretendo jamais deixar de mergulhar... Te adoro nego!


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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.