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Pela janela do trem percebo uma brisa leve Fecho os olhos para a paisagem e sinto vultos A escada é estreita alguém vai me empurrar e eu vou...

Pela janela do trem percebo uma brisa leve
Fecho os olhos para a paisagem e sinto vultos
A escada é estreita alguém vai me empurrar e eu vou cair
O demônio a espreita engana aceita abraça
Com um olho na nuca e outra na mão
Seu riso é choro de dois mundos – oportunismo e ser oco
Não há vão que ache um vão dentro de quem não consegue enxergar fora
Escurece e já se podem enxergar as pessoas que conseguem escutar:
 - Seus sonhos não valem nada
Boataria chuva e calor introspecção loucura
Sufoca, faz parar...  Pensamentos param
Sem absorver sem exalar, deixar de eletrocutar
Eloqüente a Nick Drake esperando Mars Volta voltar
Melanina que fere, sangue preto escorre por entre o ventre
Sente quente sem pulsar... Pousa a mosca...
O trem pára.
Me obrigam a descer, me obrigam a voltar, me convidam a normalizar
Cuspo no chão, me viro
O trem volta a partir... Penso:
Continuo não sendo daqui...

"Eu só queria enxergar..."♫ Precisava dissertar sobre esse projeto uma hora ou outra. Estava aguardando o lançamento do álbum pa...

"Eu só queria enxergar..."♫

Precisava dissertar sobre esse projeto uma hora ou outra. Estava aguardando o lançamento do álbum para poder disseca-lo,interpreta-lo e senti-lo da maneira que se deve, sem prazos, sem esperar nada e ao mesmo tempo aguardando tudo. Da minha maneira, com fones, olhos fechados, momentaneamente abertos apenas para poder rabiscar uma impressão ou sentimento que poderia aparecer; café quente, cigarro(?), uma barra de chocolate num dia de chuva ou sob o sol.
Porem acaba de sair o clipe do primeiro single deles e a forma como ele bateu em mim em três esferas distintas de percepções(fã,estudante de cinema, e amante de arte) me fez escrever isso. Então vamos lá.
Agridoce. Já falei deles aqui, então não vou apresenta-los. O que interessa é o clipe em si dessa vez.
Dançando foi escolhida para ser a porta voz desse projeto. Desde o inicio foi ela que ditou os rumos que isso poderia tomar. Nada mais justo que escolhe-la para ser o primeiro single, a porta de entrada aos aspirantes a agridocer's.
Pois bem.
O clipe foi dirigido por Otávio Souza, que por algumas fotos vistas por mim e os próprios teasers trailers sobre a Agridoce liberados por ele, demonstrou ser um cara que tem a mente aguçada pro lado onírico  misterioso(por alguma razão vejo no trabalho dele uma urgência de ocultar e mostrar tudo nos detalhes, paixão pelos Thriller's sabe).
Em suma o clipe mostra trechos entrecortados e editados das gravações do álbum da Agridoce.
Ponto.
Mas isso não é o bastante para demonstrar ou tentar explicar o efeito que essas imagens junto a canção produziram, neste caso, em mim pessoalmente.
nem eu sei explicar então vamos pular essa parte e nos focar no demonstrar.
Para isso é preciso entender a letra.
Dançando versa sobre ceticismo versus fé de uma modo grosso e direto em se falar dela. Tentar crer em meio ao caos da vida, dos pensamentos diários, dos sentimentos que a vida humana é mais do que aparenta ser, tentar enxergar alem da fome, da guerra, da morte, tentar enxergar o lado simples, a beleza por trás de uma tarde de domingo com a família e amigos.
Todos nós conseguimos enxergar isso vez ou outra. Seja quando estamos com nossas paixões, seja quando estamos com nossos pais, seja quando estamos com nossos amigos ou o objeto que nos dê paz, seja ele qual for. Seja vendo um filme emocionante, um programa de TV que mostre que existe solidariedade.
é sobre isso que Dançando versa. Sobre a urgência de tentarmos enxergar alem do que os olhos veem. Usar a máxima de Antoine de Saint-Exupéry de que "só se enxerga bem com o coração"
O clipe que é intimista e quase pessoal, ao mostrar cenas de intimidade entre Pitty e Martin, sem pretensão de roteiro, consegue expressar a ideia da letra.
Mas conhecer a historia do álbum, ao ter conhecimento que ele foi gravado com eles isolados do mundo, ironicamente compondo letras que falam sobre o mundo(nem que seja do mundo interno de cada um de nós) torna a edição do clipe mais bela e forte para aqueles que como a letra diz, tentam enxergar.
O modo como Pitty aparece massageando as mãos cansadas de Martin deitado no chão, as luzes de natal espalhadas pela casa tipicamente de campo, as velas e Pitty sentada no escuro compondo pensativa, a forma como ela e Martin aparecem gravando as vozes e sons para as musicas com emoção nos olhos, os risos e piadas de dois melhores amigos, se divertindo, descobrindo um mundo novo, longe do mundo que conheciam ate então. Adultos crianças olhando pra dentro de si.
O clipe poderia ser feito magistralmente com cenas que carregassem na emoção, mostrar alguém perdendo um filho, tragedias da humanidade e uma criança tentando entender porque precisa ter fé? poderia ser uma animação ou uma obra cinematograficamente soberba? com roteiro, atuação? sim poderia, mas não seria condicente com o que o projeto é: sem regras, sem esmero, sem pretensão. o que conta ali é a canção, as particularidades de cada som, da garrafa batendo no garfo, do isqueiro sendo acesso... O clipe feito dessa forma valoriza isso. E ironicamente ao copiar uma formula tão batida que é a do documentário, acaba inovando e sendo original pelo fato de demonstrar que essa formula funciona desde que tenha motivos ou mesmo encaixe para tal. Virou algo lirico, quase um sonho, ou um trailer(perceberam? Parece que veríamos o nome do filme e o em breve a qualquer momento).
Enfim, me emocionou, me cativou. quanto a termos técnicos, fotografia e sonoplastia muito bem acabadas, decupagem ótima e enquadramentos ousados devo salientar.
No mais, Dançando ganhou mais força com o clipe que com certeza merece ser visto ao menos uma vez...

"Os olhos não conseguem mentir.."♫ Incrível como uma embalagem pode nos fazer tão mal. Ou na realidade bem e nossos sentidos que ...

"Os olhos não conseguem mentir.."♫

Incrível como uma embalagem pode nos fazer tão mal. Ou na realidade bem e nossos sentidos que interpretam livremente, com seu próprio pesar e dor.
Mas a verdade é que não é dor, nem mesmo lamento, é felicidade de saber que viveu e sobreviveu. O que pega é a constante sensação de não pertencer.
Porque tantos gênios se foram loucos? Porque tantos talentos se foram suicidados? Porque tantas almas falantes, pintadas, escritas, filmadas apresentadas se foram sem dizer adeus?
E porque tantos sem nome, sem rostos, burros, ocos, presentes e passados, sem títulos ou normalidades se vão sem ninguém notar?
Parece que a vida não foi preparada para eles. Parece que o chão não foi criado para seus pés, seus passos, seus caminhos.
Algo naqueles que se sentem diferentes por “N” motivos que for, grita que não somos (sim me incluo) daqui.
Ou o aqui não pertence a nós. Seja época, cidade, momento, planeta ou existência, não importa, parece que sempre estamos e estaremos na eterna busca por aquilo que complete ou faça sentido nem que seja por 3 segundos, ou 3 minutos durante um solo de guitarra, um dialogo e um plano seqüência, um capitulo, um esboço da atriz encarnando um ancião, ou a percepção das pinceladas de um pincel falho com uma paleta de cores perfeita, um clique difusor de luz certeira.
Não importa o que nós faz encaixar, mas fato é que poucas coisas – cada um tem a sua- nos faz nos sentir pertencente ao meio, normais.
No meu caso é a musica, é o cinema, e a escrita. Mas também são pessoas, mas também são lembranças e é também uma embalagem de chocolate...

“Posso ate gostar de alguém, mas é você que eu amo... você que eu amo...♫”

PS: * Apesar do titulo é notas musicais pertencerem a outras musicas de outro grupo "acaba com a raça de Will" o link a seguir é o que mais se encaixa no texto que não deveria contar nem pra mim mesmo... >> Eu Espero - Luiza Possi (acústica) . e versão do álbum >> Luiza Possi - Eu Espero .

Guarde suas dobras de papel para um outro origami não é mais comigo que estarão suas colas e dobraduras, seus rabiscos e suas marcas Não f...

Guarde suas dobras de papel para um outro origami
não é mais comigo que estarão suas colas e dobraduras, seus rabiscos e suas marcas
Não fui feito de seda para você esfregar suas carnes entre meus panos
E não fui feito de pedra para você me apunhalar e querer polir as suas vontades
Não, não sou feito de papel para você me rasgar e cuspir um Te amo, sem o "Eu" implícito
Não, não sou seus ponteiros para você me adiantar e atrasar, me esperar e parar a hora que seu querer quiser
E guarde suas exclamações, guarde ou jogue fora pois aqui nessas gavetas você não entrara mais.
"quem disse que eu preciso de você para ser feliz?"

Todas aquelas luzes apagadas E sua cruz prateada Os metais distorcidos, multiplicando-se em chamas Diga-me Pai: - Por que me fizeste a sua i...

Todas aquelas luzes apagadas
E sua cruz prateada
Os metais distorcidos, multiplicando-se em chamas
Diga-me Pai: - Por que me fizeste a sua imagem e semelhança?
Os sinos continuam a tocar La da torre
Inevitável como não pensar em nada
Vida na morte e morte em vida
São tantos enredos, trilhas sonoras e despedidas
N’O Jardim a Rosa Negra esquecida
Na boca o gosto amargo da língua
Sensação de vazio e gula – de perda
Pergunta e pergunta:
Diga-me cara por que;
Me fizeste a sua imagem e semelhança?
Carregar toda a madeira em chumbo e concreto nas costas
O pecado é casto é terno
Amor e sexo te afastam – não entendo o porquê...
O culpado é aquele que pergunta: Pra que?
No alto do morro de lama e historias sem fim
O vento sopra na noite assim: - “Não é o que entra pela boca que desonra um Homem, e sim o que sai dela.”
Sete regras a aprender: Amor e afetos são volúveis e acabam cedo
Se for questionado sobre os problemas do mundo, encare seu questionador nos olhos
Mude-se para um lugar onde seu nome é um ponto vazio
Jamais olhe pra dentro de si
Não ria da piada se não sabe quem a inventou
E não crie nada; pois lembre o que aconteceu
Com nós – crias – e com aquele que nos criou
Não veja nada com tarântulas negras a lhe ameaçar
Um ataque a igreja – perceba
Veja nada, escute esqueça
São minhas palavras de Ode ao senhor
Que insiste em querer saber: O que sou? O que sou?
Porque me fizeste a sua imagem e semelhança? Heim cara?
Ditador, onipotente, misericordioso e sofredor...

Olá! Eu pensei nas horas vagas como começar, como divagar e expressar. O vento ta cantando La fora, e eu não consigo mais parar de sorrir. ...

Olá!

Eu pensei nas horas vagas como começar, como divagar e expressar.
O vento ta cantando La fora, e eu não consigo mais parar de sorrir. Tolo talvez.
Mas eu posso estar cansado, ou ate mesmo enganado, mas... É o que quero.
Quero escrever mensagens que possam dançar em suas curvas, quero poder sentir o aroma do café a exalar por seus poros,
Quero degustar o cheiro, o sabor dos seus lábios após a chuva do fim de tarde
Quero salivar com seu andar e sua voz
Quero poder resgatar seus defeitos e fazer-se ser minhas qualidades
Quero amanhecer ao seu lado tal qual esta carta para fechar meus olhos em sua alma
Quero caminhar por dentro e por fora das suas risadas
Quero entrar sem pedir licença nas suas alucinações
Quero relembrar e reviver cada domingo a noite e cada inicio de sábado do mês
Quero querer-te tal qual chocolate
E gostar, não apenas amar 
quero você, que me preenche, que me anula e refaz
Quero te ouvir nas canções bregas, e quero sonhar com passados e futuros com seus cabelos em comum
Quero dedilhar notas erradas em melodias únicas que possam versar seu sono no meu sonhar
Quero adormecer e permanecer somente ali, no canto extremo da estante a espera..só esperando nosso tempo iniciar
Quero lhe fazer bolos e experimentar suas trufas
Arrepiar-me pelas mãos, pés, língua, dedos e suor que escorrem por entre os calos, passos e memórias
Quero ser o seu presente sem me preocupar com futuros, quero ser seu reflexo e seu espelho em mim
Quero as águas que lhe banham e te sacodem, quero ser o braço e o afago, o chão e a pilastra, o sangue e o sal que Le derrubam e levantam lhe empurram e transformam
Quero aplaudir suas vitorias e apagar nossas derrotas
Quero ser sua aliança e a marca e coceira em volta
Quero ser as cobertas da nossa cama, quero ser a ciranda de nossas crianças
Quero ser a casa e a presença que você chama de lar
Quero ser aquele com quem pra sempre você quer gritar pra "sempre" e junto estar
Quero jamais esquecer aquelas fotos, aquela banheira, aquele café da manhã e aquele jantar
Quero reter aqueles encontros, aquelas escadas, aquele luar
Quero guardar em energia aquelas caixas repletas de nossas chuvas, nosso sol, nossa mata, nossa rua, nossa canção, nosso retrato, nossa moldura, nossas piadas, nossos segredos, nossos gozos, nosso nome, nosso olhar
E quero ser as palavras que você lera, o sorriso que esboçara, a sede e a fome que matara, o desejo que sentira os filmes que chorara, a perda que nunca terá e o amor e paixão que jamais se acabara...
Quis lhe escrever esta carta, mesmo sabendo que nunca a lerá só para quando você se tornar real eu possa sussurrar baixinho em seus ouvidos: 

"um dia lhe escrevi uma carta, 
uma carta falando do meu amor... Por você."

Atenciosamente:  
                                   Aquele Que Sempre Lhe Espera.

Tive sonhos azuis não é nada demais Apenas mais uma luz ao final de um túnel escuro E eu era uma garota, com pés no pedal Rosas e laços bran...

Tive sonhos azuis não é nada demais
Apenas mais uma luz ao final de um túnel escuro
E eu era uma garota, com pés no pedal
Rosas e laços brancos
Às vezes me sinto feliz
Às vezes me sinto triste...
Um balão colorido me interessa às vezes
Vento nos cabelos de manhã
Era apenas uma garota... Eis o que sou
Mas agora posso dizer: já vou
Quero mais do por do sol
Quero mais do por do sol
Quero mais do por do sol
Veja agora quero mais do por do sol
Eu era uma garota agora já sou mulher
Sapato alto e meses de sangue
Às vezes só queria poder enxergar a luz do sol sem me cegar
Paradoxo estranho
Mas meus sonhos continuam e já me sinto uma velha
Ainda assim
Quero mais do por do sol
Quero mais do por do sol
Quero muito mais da luz do por do sol
E além...

Não dá pra entender o meu coração Mudou de amizade pra louca paixão Então foi dessa forma que eu percebi Não quero te assustar ou me ilud...

Não dá pra entender o meu coração
Mudou de amizade pra louca paixão
Então foi dessa forma que eu percebi
Não quero te assustar ou me iludir
Não dá mais
Não dá pra enganar ou querer fugir
Não dá mais
Se esse sentimento vai crescendo em mim
Mas tenho que encarar essa decisão
De me confessar e abrir meu coração
É pra você
Que eu mando flores todas as manhãs viu
É você
Que faz meu coração bater a mais de mil
Já não sei
O que mais eu faço pra te conquistar
Se liga vem depressa aqui é o seu lugar
Nesse coração que só quer te amar

Dedilhava... E vomitava aquilo que me nauseava. As paredes brancas do quarto exalavam perfumes de gardênias negras, suor e vinho barato... E...

Dedilhava...
E vomitava aquilo que me nauseava.
As paredes brancas do quarto exalavam perfumes de gardênias negras, suor e vinho barato...
E eu vomitava...
o cheiro inundava não só as narinas mas também o corpo..ele tremia...eram ecos que vinham das quinas e do soalho recém adquirido em liquidação
Escrevia, escrevia e com um clique apagava tudo sem reter na memória o que fora, como fora de onde fora..era apenas questão de botar pra fora aquilo que matava o que estava por dentro.
Corria para o banheiro e sangrava com cortes milimétricos perfeitos, quase sem dor.
E vomitava mais uma vez vomitava, tremendo com o corpo suado e sangrando...
Nu na sala de estar.
Era de madrugada, talvez noite, de janelas fechadas sem ruído lá fora, sem som do lado de dentro e gritarias de vozes indistintas pedindo socorro dentro de mim.
Álcool me embrenhava por utopias da vida sem sabor, sem odor quase anis,
 Loucuras e divagações.
Precisava do sexo e  do prazer para voltar a ser. Sufocar só para conseguir sentir algo alem daquilo. Assim, daquilo sem nome, mas com historia e identidade.
Tic TAC o maldito relógio ensurdece-me. Não paro e não dá pra parar. a vida do mundo em frações quase nulas com peso enorme.
Brincando com a luz me encontrando nas sombras e o medo de me reencontrar com o espelho, sem fome; fingindo que não sei quem sou só para poder me perder na loucura de minha mente, só para poder ter a desculpa de dizer: sou louco! Que se foda o resto... Não tenho sentido, não tenho razão e por isso não tenho culpa de respirar e tirar de um recém nascido o ar que lhe seria mais útil.
Bêbado, drogado, na erva a fumaça me traz medidas exatas do que poderia ser.
O comido pela comida de cada um. É só mais um gozo o poder da luxuria.. E escrevo sem sentido – sou louco.
Frio e o calor que ignora o tempo passado e o tempo futuro... Apenas anunciando mais um momento de sonhar ou apagar, perder as horas, esquecer do tempo e... Assim sem completar perecer em um copo de café frio com baratas na mesa a massagear a pele. Dedilhando... Me matando..ou simplesmente escrevendo, criando...não te sacando, não te entendendo...enfim crescendo...
Acordo em um fedor sem nome. Depressão, pode chamar como quiser não são definições de dicionário ou um pauzudo intelectual estudado por décadas.
É fome de algo, é sede de tudo..e deitado na posição de feto tento chegar a mesa para continuar a dedilhar... Digitar meu silencio... Dedilhar meu pesar...dedilhar minha foda cheia de palavrões...digitar meus anseios, minha dor em inspirações... Por que eis o que sou uma escada rolante parada sem rumo e destino algum... Não faz sentido? Pois é.. Dizem que sou louco..por pensar demais...

Cortes profundos em seus seios revelavam o quão distante ela estava da felicidade plena. Não era apenas mais uma ferida, era dilaceramento,...


Cortes profundos em seus seios revelavam o quão distante ela estava da felicidade plena. Não era apenas mais uma ferida, era dilaceramento, magoa, um inferno de fogo e sal dentro de si.
Eram giletes enferrujadas cortando a pele macia e morena atirada na piscina do Hotel Vermont banhado de álcool etílico.
Mais uma foda, mais um termino. Mais uma submissão mais um terno adeus. Mais uma decepção, mais um prazer, mais um episodio de sua novela de dramas e tristezas.
Ela não queria mais chorar, ela não queria mais sofrer, ela não queria mais depender dele para viver. Ela queria ser feliz ao passo que se distanciava dele.
Ela acreditava hoje que tal qual seu passado fatídico, ela poderia existir sem ele, sem vê-lo, sem senti-lo, sem escuta-lo.
Ele nunca a servira, ele nunca a escutara, ele nunca a desejara de fato, era só brincadeira, sadismo, sarcasmo, passatempo e maldade velada. Ridículo.
Ela era boa com as palavras feitas, ela escrevera textos sobre ele, ela perdera, ganhara, e rezara por ele e o que ele vez?
A feriu, a massacrou, pior - não a enxergou.
Nem vampira era suficiente, nem mesmo aqueles trezentos homens crianças  e mulheres fora suficiente para acalma-la depois da decepção depois do ateísmo em que se envolvera após ele.
Uma corça prateada,... Não mais.
Ela finalmente cansara, ela finalmente aprendera. Ela finalmente conseguira se libertar(não por completo) mas finalmente conseguira enxergar e contar cada passo em direção oposta aquele babaca eterno.
Ela so sentia pena das bilhões de pessoas que ainda acreditavam nele.
Nas milhões de almas que ainda viviam em função daquele que hoje tal qual a Amy ela enterrava sem olhar pra trás, mas ao contrario dela não estava de luto. Era comemoração era alforria. Era sua Lei Aurea.
Não, ela não iria mais deixar ele bombar asneiras para sua mente e seus sentimentos. A partir daquele dia, com a terra em volta e a lua de testemunha, e as nuvens negras a chorar uma filha perdida da terra, Serena estava decidida. Não havia mais coração dentre de ti.
Ela assassinara todo amor que houvera em vida e em morte ...e não haveria volta ou possibilidades de redenção, ressurreição ou perdão e volta.
Ela estava vazia e por isso se sentia completa.

Enlouqueço ao passo que me entendo e me sinto com maior exatidão. Fiz uma escolha: te amo, mas não quero mais te amar. Decidi que quero ser ...

Enlouqueço ao passo que me entendo e me sinto com maior exatidão. Fiz uma escolha: te amo, mas não quero mais te amar. Decidi que quero ser feliz. E quero que isso baste.
Comendo brigadeiro de panela, cozinhando e me emocionando com pequenos gestos, me sentindo mais firme e confiante de mim, vendo beleza em jeitos, formas que antes não enxergava no espelho e nas sombras, agarro-me apenas a um único momento do passado: minha infância, desenhos e pega- pega nas ruas descalços e um gato achado embaixo de um carro.
Escuto a frase “é apenas um empréstimo” vindo de contextos internos mesmo que seja de sentido externo de pais para filhos e revejo em minha volta o quão amadureci e mesmo assim continuo sendo aquele guri de cabelos desgrenhados acima do peso com vergonha de ser quem é, sorrindo apenas por que assim os outros sorriem de volta e/ou não notarem minha presença e eu não precisar me mascarar.
Percebo a falta que as paredes daquele castelo me fazem, aquelas penas, aquelas varinhas e aquela vassoura, aquelas paginas e aquela cicatriz em forma de raio me lembrando que toda marca tem um lugar e uma importância na vida e que são elas que feito as impressões digitais que nos diferem de bestas e parasitas...
E quando percebo que tudo isso faz parte de um ciclo que passara e que logo vou voltar a me perder por qualquer anti linha do destino ou das escolhas não ofertadas eu me agarro ao que mais prezo nessa existência louca e vadia de cada segundo: minha família. Esquecida por mim, mas sempre lembrada por eles a mim.
Não sei se é cedo ou tarde, mas se existe um cara barbudo, nu e no mínimo irônico lá em cima, só posso dizer: Obrigado (com ressalvas de livre arbítrio para poder mudar de opinião e voltar a colar o chiclete onde a sombra forma um xis torto de madeira e suor..).
Farejo mudanças novamente....e ate que o cheiro não é tão ruim....

Vontade de rever o mundo, vontade de conquistar a vida, vontades de me perder e me encontrar. Vontade de parar o tempo e acelerá-lo voltá-lo...

Vontade de rever o mundo, vontade de conquistar a vida, vontades de me perder e me encontrar. Vontade de parar o tempo e acelerá-lo voltá-lo, guiá-lo por entre minhas linhas, vontades e climas, vontade de enlouquecer, mandar o mundo se foder só para sentir o prazer do anti gozo me brindar com suas caricias de revolta e alucinação, vontade de virar cantor, de atuar, de escrever minhas memórias não vividas e aquelas sonhadas a espera de um novo personagem para a virada inicial, vontade de esquecer quem é, quem sou, esquecer as próprias vontades, vontade de enfileirar cada letra lida, cada livro absorvido, cada filme e catalogar por gênero, duração e emoção, vontade de me trancar no quarto com bolachas queijo, vinho e coca cola, sem TV, sem radio, sem som, sem letras, sem palavras apenas o espelho e eu pelo resto da eternidade mortal.
São espasmos que insistem de uma hora para outra me quebrar me aquecer me esfriar e me fazer gente.
Pensar na vida de forma ampla e não apenas o cara, que não me amou, não apenas as amizades que nunca foram às responsabilidades que se acumulam as dificuldades e a preguiça do saber pra onde ir.
Pensar na vida nas pequenas e grandes coisas, o como é insano meu medo de lesmas, o quanto é perigo o meu desapego e necessidade inversa a pessoas, historias, sensações e gostos.
Pensar no que já foi no que sou como ser e não pessoa, na forma que me imponho ou deixo ser, em como sou uma bala perdida que só consegue se expressar através de palavras e nunca da voz, que encanta com o olhar, mas que deixa transparecer a poucos o quão sombrio é.
Pensar o quanto guardo, o quanto sei de muitos e esses mesmos muitos nada sabem de mim, de onde vim onde estou pra onde vou à capacidade de abrir e nunca me abrir.
Receios, medos e imprudências de idades tenras ou comodismo, de saberes metódicos, filosóficos de capacidade extrema de alguém que já viveu muito, absorveu muito e quer sempre mais sem saber demais.
Vontade de perder a vontade nunca encontrada, de saber que os amores impossíveis são aqueles que permanecem para sempre, de saber que o se impor e não fazer sempre quilo que mandam é a formula das pessoas serem felizes, de saber que um lorde levanta depois que os peões, mas sempre bem antes que os vagabundos, e que as feridas tais quais as da pele sangram, curam-se, cicatrizam, deixam marcas, mas com o tempo mal conseguem ser lembradas de onde surgiu ou se já nascemos com elas.
Penso tanto... Tanto... Será que um dia as ruas enlameadas da augusta saberão meus passos? Será que os metros dessa cidade reterão meus sons? Minha respiração, meu fôlego e ar permaneceram em alguma planta, Dara frutos, será que o mundo fará historia com minha vida? Ou quando a estante quebrar e se encher de pó tudo será esquecido tal quais essas palavras, esses escritos, tal quais os créditos finais de um filme que somem na escuridão com o ultimo dígito e a ultima nota de uma trilha sonora jamais tocada?
Tenho vontades... É só disso que tenho vontade de ser.

É banal ate escrever homenagens, criar vídeos, montar fotos, compilar faixas, letras, melodias, entrevistas, ou qualquer outra forma de co...



É banal ate escrever homenagens, criar vídeos, montar fotos, compilar faixas, letras, melodias, entrevistas, ou qualquer outra forma de comunicação para transmitir a um ídolo sua admiração pelo seu trabalho.
Porem às vezes a conexão de ídolo e fã é tão forte e tão alem da compreensão de qualquer outra teoria, que a admiração pelo trabalho, pela obra se torna admiração pela vida da pessoa, pelo estilo de vida, pelas conquistas, onde choramos pelas tristezas, nos emocionamos junto a cada TPM, aplaudimos por cada conquista, onde não ligamos e nem pensamos duas vezes de pegar chuva, doenças, gastar, andar, correr, sofrer dores e perigos apenas para gritar seu nome em uníssono.
Sei que não é fácil entender na verdade nem nós mesmos (eu pelo menos) não entendemos. É alem da nossa capacidade de explicação.
O que nos leva a sorrir com seu sorriso, o que nos leva a sofrer reações orgânicas pela simples menção de uma citação ou aparição sua, o que nos faz arrepiar por cada canção, o que nos faz sentir feito veneno no sangue o estomago se revirar e se tornar um buraco negro vazio pela possibilidade de não conseguir aplaudi-la pessoalmente, o que nos faz brigar se irritar e sentir verdadeiro ódio por aqueles que não conseguem ver alem das mascaras, o que nos faz defender e desdenhar junto, o que nos faz criticá-la e ate afrontá-la pelo mero prazer de saber que você respondera a altura caso venha a ouvir-nos, ler-nos, o que nos faz criar e nos dedicar a FCO’s, a grupos em seu nome, o que nos faz criar um vocabulário próprio com referencias suas, o que nos faz seguir seus passos suas sombras, compartilhar de seus demônios e exorcismos, o que nos faz saber cada fala e movimento seu, cada ação corporal, cada machucado e arranhão novo, o que nos faz com 10,15, 20, 25, 30, 40. 60 anos nos sentirmos um só ao ouvi La gritar ”que me acha foda” o que nos faz doar nosso tempo corrido apenas para nos satisfazermos em seu suor e calor, o que nos faz ficar sem palavras para expressar o que sem exageros podemos dizer que hoje é amor?
O que nos faz por livre e espontânea vontade nos colocarmos em SUA estante, equalizarmo-nos em suas freqüências e fazer do mundo nosso, o que nos faz ter a liberdade de trocar nossas identidades nem que seja por alguns minutos só para nos sentirmos parte de seu sangue, de sua pele de seu olhar, o que nos faz fechar os olhos e sonhar com cada momento que você nos proporcionou? O que nos faz constituir vida, amores, amizades, família junto aqueles que sua voz e tremores e duvidas e curiosidades nos trouxeram pela musica e pelo jeito de ser? O que nos faz aprender a questionar apenas pelo fato de você ter nos ensinado que tetos de vidro quebram e todos nós temos um por sob nós?
Não sei ninguém sabe.. Mas uma coisa todos nós Leone’s, Pitty’s, Novaes, Desconcertados, chiaroscuro’s, anacrônicos, admiráveis, Delirantes, fã de carne, osso e coração, guerreiros, roxos, inesquecíveis, culpados, sabemos:
Por você fomos da vida a morte, Graças a você hoje muitos de nós começamos, a saber, o que é vida, o que é crescer, o que é questionar, graças a você aprendemos o que é ser nós mesmo sem precisar imitar ninguém, sem precisar seguir os ideais de ninguém pelo simples fato de que é isso que deve ser feito, por você escrevemos, por você lemos, por você escutamos,pensamos e vivemos a musica, graças a você o labirinto hoje tem sentido..
Você nos trouxe coisas que você mesma jamais saberá e nem poderá imaginar, mas sei que sente como nós sentimos também... Um dia você disse:  “que nessa noite nós poderíamos ser Um Só” e estava errada. Não era só naquela noite... Somos Um só pelo resto da vida... Iguais pelo tempo que a Terra, o Rock e o nome Pitty agüentar e existir (o que sabemos que será eterno, legado permanece mesmo que o tempo insista em correr, passar e sumir..)
Parabéns Priscila Novaes Leone, Parabéns Pitty por mais um ano, por mais um dia, por mais uma oportunidade de nos sentirmos em festa e realização de nos orgulharmos por poder dar vazão aos nossos sentimentos e lhe desejar parabéns.
No melhor estilo BDay... O Brinde de Jack é a você! “Rá! Tim! Buumm...!!

*Relato da maneira que fui recordando, da mesma maneira sem pontuação sem cronologia, sem esmero ou edição e revisão..da maneira que foi, li...

*Relato da maneira que fui recordando, da mesma maneira sem pontuação sem cronologia, sem esmero ou edição e revisão..da maneira que foi, limpo, confuso, único e sem explicação..

Sol, promessas de verão antecipado, nervosismos, ansiedade e medo pela frente.
Nunca voei e a sensação de saber que seria para ir para o Rock In Rio só aumentava o que já estava estourando.
Danilo era o nome.. E tudo passou tranqüilidade risos, bons drinks, elzas e TAM Forever e finalmente suando, derretendo e de óculos escuros descemos na cidade que realmente é maravilhosa.
Com a recepção “meiga” carioca de ser a chegada ao hotel foi tranqüila apesar do roubo explicito de alguém que não tem educação alguma principalmente com paulistas.
Menexxxxxxxxxcal e Mcdonalds e muitos pés cansados depois, a Praia de Copacabana, gringos e.... Vem nos saudar. Sabe quando você tem a sensação que faz parte de um todo? Então...
Vida noturna carioca, cristo e noites bem dormidas com pussy’s e ass congeladas graças a Rosa exibida rsrsrs
Sorvetes amizades momentâneas, momentos agridoces e de perfeições tais que não pareciam reais.
Fio dental ao contrario, agenda para daqui três anos e PELOS ¬¬
ZL carioca, elzas históricas e viagem ao centro da terra de ida e volta..e finalmente CIDADE DO ROCK(com promessas de shows da Amy Winehouse, Renato russo, ti mai, Kurt Cobain para o dia seguinte- eu tava brincando alguém diz rsrs).
Eu Nina, Gabs e Mãe da Gabs rumo ao chamado que nos esperava, depois de risadas, efes eternos caímos no paraíso em pleno Hell... AZAMIGAS vieram nos recepcionar..de Chuck a Yuri.. Todas as faces da terra em classes A, B e C....Colegas também eram bem vindos ali.
Palco Mundo a frente e uma senhora vovo do rock mostrando que rock é sim estilo e meio de vida e não apenas mais um gênero para estampar etiquetas em lojas de musica.
Uma mão puxa a outra e assim que o V de vingança começa a detonar pulamos em meio ao caos em busca no lugar perfeito.
Daí vem ELA, a vadia Leone que nos emociona, nos faz ficar catárticos e atrair olhares de monstros de 2 metros de altura ao redor.
Sauna humana do rock..sim ali era Rock in Hell...e não era que o capeta não era nada mal...
Então eu fecho os olhos e choro disfarçadamente de alegria pela primeira vez em emoção e dor ao mesmo tempo com Na sua estante no melhor momento do show pra mim.. E agradeço com um olhar direto aos olhos DELA na minha maneira de agradecer aquele momento que levarei na alma...
Então vem a sua linda Amy Lee que mostra o poder do metal melódico em uma apresentação sem erros... My Immortal define..
E como se não bastasse vem System malvadão onde morremos e ressuscitamos..onde deixamos a vida lá fora e recomeçamos porque depois de Aerials nada poderia ser o mesmo depois de mais de 100 mil pessoas cantarem em uníssono e nos La no meio com medo e coragem a se misturar, dor e prazer ao mesmo tempo.
Mas a chuva queria limpar a alma..e assolou ..fugimos..(a Mãe da Gabs não ela permaneceu ali firme e forte rsrs com novos amigos cariocas) Axl entrou no palco e demonstrou que ao importa qual a idade se você possui a garra roqueira...o que importa é a intenção e a não desistência..ele subiu cantou, curtiu, demonstrou que por trás dos efeitos da vida e do tempo em seu corpo a essência permanecia a mesma..o olhar do Axl loiro de bandana e sunga vermelha continuava ali, estava ali e era ela que nos guiava por cada uma das 3 horas de apresentação cheia de oscilações clássicos, respeito,admiração e som que nos fez esquecer da chuva e do frio que escorria pelos ossos e assim como em pleno Woodstock nos lançar rumo a arena pulando e nos batendo...
Ao som de Ohhh ohhhh ohhh Rock in Rio e fogos de artifício lama e cansaço e adrenalina nos acompanham de volta a Copacabana... a realização estava ali... Caralho, perfeito... Amei... adoro , geente.. meeeeuuu, faziam parte do vocabulário não tinha como explicar a ficha estava caindo aos poucos...estávamos ali, fizemos historia ali...éramos UM ali...
A noite, ultimo dia Justin Biber, e Copacabana Palace para brindar nossa despedida e mais uma azamigas MEU NUMERO EXATO para nos trazer de volta a Sampa... Depois de sobe e desce de um avião que não queria pousar (num gosty dessa parte rs)
E por ironia do destino... Na estação conceição do metro me despeço das pessoas que mais tenho apego hoje em dia, onde passei as melhores horas, momentos, risadas, calor e chuva e a melhor viagem da minha vida..
Sim Rock In Rio deixou marcas que só quem enxerga com o coração poderá um dia reconhecer...

me mostraram a face verdadeira da lua. era cinza sem brilho sem luz sem... a cada passo recordo com exatidão da infância e assim parece que...

me mostraram a face verdadeira da lua. era cinza sem brilho sem luz sem...
a cada passo recordo com exatidão da infância e assim parece que me pego recordando e revivendo o passado sem olhar para o futuro ou viver o presente tempo a mais que uma espiada no espelho para verificar quantas espinhas a mais apareceram nesse rosto de criança em olhar de velho que não aprendeu a crescer.
Me interessa os dessabores...acredito muitas vezes que tal qual as letras de musicas que com tanto afinco me coloco a consumir, sou prodigo dessa vertente em reprimir e exibir o caos. sem coerência. toda vez que estou alcançando quebro, me perco de mim para poder voltar a sombra interna, me lamentar e degustar o sabor conhecido por medo do novo inconstante medo de ser feliz e realizado medo da chamada paz, da chamada busca e endurecimento.
Me recolho nos meus desenhos prediletos nos programas da cultura, nos vídeo games e filmes clássicos ou bobos da sessão da tarde, nos videos de Friends e sai de baixo, nas conversas de mãe só pra buscar algo comum e normal na minha anormalidade diária de me achar.
Encontrar sentido em ser humano, a cura do câncer por vezes me interessa mais do que quantas colheres de café passarei pra mim, e noutras pouco surtem efeito: minha coca cola gelada é mais importante...
Dai me reviro na cama e levanto sem sono na insonia do não conseguir parar de pensar, do querer algo que ainda não se sabe o que é e petrifico sem sentidos, querendo viver de água fresca e loucura, esperando o dia que nada mais importara, o dia em que o castelo abrira as portas com aquele cântico e a coroa sera posta no lugar devido.
Dai estanco-me em dores e cansaços e sede tal qual os shows que tanto anseio, só para me sentir vivo, fazendo parte de algo orgânico, mãe natureza e seus temores, fonte de energia,terra,chuva e merda; só para  sentir o frio na barriga e poder dormir sem sonhar; suar sem culpa...
E tudo desmorona quando vejo que cresci e que responsabilidades vem e retornam mesmo sem eu querer...que não posso e não sou dono de mim, não sou protagonista do meu roteiro mas sou eu que posso reescreve-lo, muda-lo ou mesmo rasga-lo... outra pagina vira e esta em branco e preto..resta saber se de espera ou de luto...
Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.