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Lua Nova Ela me observava curiosa... Eu caminhava, e ela não me dizia nada; Era um momento de inercia cada vez que eu me afastava, mais uma ...



Lua Nova
Ela me observava curiosa...
Eu caminhava, e ela não me dizia nada;
Era um momento de inercia
cada vez que eu me afastava, mais uma vez,
Ela me atraia de volta.
Cada passo a leste, era um novo puxão ao norte
Eu e ela estavamos juntos
Ao estarmos tão separados
Como a lua e o dia; unidos, iguais, perfeitos
E eternamente separados.
Esperava um eclipse, um reencontro em fim
Mas como os sonhos,
A espera era só uma ilusão.
Ela continuava longe...longe...tão longe...
Um esgar, uma chama que queima
Percorre o corpo, a alma;
Atravessa o tempo e permanece parado
Finalmente percebi o imperceptivel
Ela me observava curiosa
Como a lua, um olhar cinza no céu
Me guiando e fazendo de mim o seu guia.
Ela me observava...
Sua alma me via... e isso bastava.
Era tudo o que eu queria.
Meu coração ainda bate...
Eu nunca estive tão só, tão longe...
E nunca estive por isso; tão feliz.

Amortência II Uma semente em solo árido Que transforma-se numa árvore de frutos belo Um ovo chocado pelo passaro macho Após a morte da fêmea...



Amortência II
Uma semente em solo árido
Que transforma-se numa árvore de frutos belo
Um ovo chocado pelo passaro macho
Após a morte da fêmea
o medo da morte
diante da magnitude da vida
É como o assassino que flagra a espoça com outro
É como a grávida bandida, preocupada com o futuro do feto
É como a mãe visualizando o ferimento do filho
É como quando se perde alguém, um amigo, irmão, inimigo,
É como um "feliz aniversário", "bem vindo", "tá tudo bem?"
Tudo se resume em uma palavra,às vezes confundida com o bem
A palavra que denomina do que a existência é feita
Desde o ódio, à felicidade, amizade e tristeza
Ele está lá , na sua maior perfeição, pleno
Tudo que há, desde a semente ao fruto
Desde o nascer, crescer, morrer
O completo simples; o amor
Como um ingrediante da poção da vida
A Amortência
Um gole na vida resulta na imortalidade do ser
É provar, saber, querer...
Consegue ouvir os batimentos?
"Tum-tum","tum-tum","tum-tum",...!

Maldito Vampiro Vagando pelas noites embrigantes Ele aterrissou no chão Guardando sua capa e suas asas de morcego Sem nunca perder o seu des...



Maldito Vampiro
Vagando pelas noites embrigantes
Ele aterrissou no chão
Guardando sua capa e suas asas de morcego
Sem nunca perder o seu desejo
Virando a primeira esquina, logo ele encontrou
Sua primeira vítima, àquela que o satisfaria
Na primeira mordida, seu corpo frio se aqueceu
Do sangue que da moça verteu e na sua garganta escorreu
Só havia um problema, no desejo semi-saciado
No plano nunca planejado
Assim como a seus lábios e seus dentes caninos no pescoço cravado
O céu se apresentava num vermelho sanguinário
Sanguinário como o sol que nasceria logo, logo...
Transformando em chamas o corpo frio
Transformando em pó o corpo à muito sem vida
Transformando em carniça o defunto errante
Transformando o morto-vivo
Em um pedaço de carne podre e degradante
Com a luz do sol; a escuridão da Morte
Rebateu a sua semi-vida
E com ela partiu, com um suspiro
Rascante a última criatura das trevas
O último sócio do anjo caído
Patiu desse mundo - O maldito vampiro.

Flores Morros uivantes com a tempestade a espreita Vermes fertilizando o solo enterrado por neve O vento que sopra é a brisa que beija O fur...


Flores
Morros uivantes com a tempestade a espreita
Vermes fertilizando o solo enterrado por neve
O vento que sopra é a brisa que beija
O furacão que desarma é a ventania que renova
Terras de gigantes com corações de anões
Mulheres perfumadas com o fedor do bicho Homem
O mesmo perfume que perfuma é o que asfixia
Perfume que o vento leva, seca, traz e faz girar
Nos morros perenes de vermes que o inalam
São esses perfumes, vindos de flores secas
De cores apaticas, de texturas amenas
De tamanhos irregulares e de fedor imenso
Que perceguem, encantam e inibriam os sentidos;
São essas flores que exalam o mel
Buscando o bem e a compreensão
Que provem da semente jamais germinada.
É esse o perfume da vida
Que vem da flor mais bela e podre chamada paixão.

Eu faço versos como quem chora Quem treme... teme... A cada palavra o vestígio da morte E a evasão da existência - a sina. Coloco no papel o...



Eu faço versos como quem chora
Quem treme... teme...
A cada palavra o vestígio da morte
E a evasão da existência - a sina.
Coloco no papel o que verto
Meu sangue...eu sangro
Palavras e idéias apodrecidas
De uma carcaça aos berros
Se procuras o amor, a ternura
Inalcansável em minhas sílabas
Desista; não se satisfará
Apesar de até na dor o amor estar
Eu transmito desejos...
Sombras que a luz da vida
Fizeram recair em mim,
E que me cegaram, ao mundo perdido
Então saiba, quem me lê
Que não encontra-rá uma igual
Pois a alma que transcrevo, é a minha
E por tanto; a própria angústia fatal
Meus dizeres são arrependimento escaço
Confusão e volúpia vã
São aquilo que atravessa-me
O amargo Ser, ter, crer

Mas não se engane ao achar
Que escrevo como quem morre
Estou vivo, e liberto o que está
Aprisionado no meu coração
Cada verso é uma gota
Quente, ardente... fria...
Uma enxurrada de versos
Do meu coração que a tempos sangra
Eu faço versos como que chora
Como quem vê a tempos o tempo passar
A luz se apagar, o vento soprar
Mas a vida, cheia do nada, ficar
Recorra a mim, somente em momentos de pranto
Caso contrário, corra; se afaste de minhas palavras
Cada verso meu é destinado àquele
Que como eu, vive o acre sabor da vida
Meus versos são sonhos...
Doces sonhos ancorados ao cais
Da onde o porto será o derradeiro túmulo
E eu o sepulcro, que viveu e nunca se vai
E nestes versos de tristezas amargas
De questionamentos desalentos... de morbidez esparsa
O meu maior barulho - o silêncio - se escassa
Deixando apenas transparecendo, as minhas falhas

As falhas dolorosas de negar a vida
As falhas inúteis de prantos fúteis
A falha de me atrever a saber, que a vida
É feita de sonho e de desgraça
Por hora, se acha que não concorda com meus dizeres
Como disse corra... e volte na hora certa
Mas se o acaso, está próximo a sucumbir ao sono...
Por hora desejo-lhe, sem ironias: - Doces sonhos!
Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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